Em que consiste a fratura no tornozelo?

As fraturas do tornozelo estão entre as lesões ortopédicas mais comuns. Existem diversos padrões de lesão e é este padrão que vai determinar a gravidade da fratura e o tratamento a ser seguido

Fraturas no tornozelo normalmente são causadas por mecanismos torcionais. Nesse tipo de leão, são comuns as lesões ligamentares associadas, além da fratura em si. Existem diversos padrões de fraturas do tornozelo e cada um deles guiará o tratamento e determinará o prognóstico.

Anatomia e diagnóstico

O tornozelo é feito de três ossos – a tíbia, a fíbula e o talus – e suas extremidades são chamadas de maléolo. A tíbia tem um maléolo medial (dentro) e um maléolo posterior. A fíbula forma o maléolo lateral (externo).

Para determinar como é a fratura, quais ossos estão quebrados e quão separados ou deslocados eles estão, normalmente realiza-se um exame de raio-X. Dependendo da fratura, uma tomografia computadorizada pode ser necessária. De qualquer forma, um desses dois exames de imagem costuma ser necessário para planejar e determinar o curso adequado do tratamento.

Tratamentos para a fratura no tornozelo

As fraturas no tornozelo que podem ser tratadas sem cirurgia geralmente acontece quando um osso é minimamente deslocado. Nesses casos, um simples período de imobilização com bota de gesso, por aproximadamente seis semanas, pode ser suficiente. Após este período a imobilização é retirada e o paciente é encaminhado para reabilitação fisioterápica.

A cirurgia será necessária a depender do tipo padrão da fratura. Lesões muito deslocadas da tíbia e da fíbula geralmente demandam intervenção cirúrgica, especialmente para restaurar o alinhamento do osso fraturado, que é essencial para uma boa recuperação Na cirurgia, os ossos fraturados são fixados e mantidos no lugar através de placas metálicas e parafusos.

Riscos e possíveis complicações

O prognóstico da fratura de tornozelo depende de vários fatore. As principais são o padrão da fratura, a energia do trauma, a lesão dos tecidos moles associada, as comorbidades prévias do paciente (principalmente diabetes), tabagismo e o tratamento incorreto das lesões.

A maioria dos pacientes se recupera bem de uma fratura do tornozelo. As sequelas mais comuns são a limitação de movimento articular, uma dor crônica, o desgaste precoce da articulação e a dificuldade de andar